El Cuerpo en Arresto Domiciliario

The Body under House Arrest

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Resumen (es)

La experiencia del arresto domiciliario es poco conocida, pues lo atraviesan personas ocultadas cuyas vivencias se vuelven atomizadas. Los estudios en la materia muestran que, durante este periodo, las condiciones de vida se deterioran. En este contexto, ¿qué impacto tiene el arresto domiciliario en los cuerpos privados de la libertad? ¿Existen puntos de comparación en la experiencia de los individuos, aunque cada unx lo viva de manera particular y en contextos distintos? Esta investigación recupera los relatos de dos mujeres. Sus historias reflejan cambios profundos que afectan la manera de verse a sí mismas y de moverse. Sus testimonios dialogan con otras veintiuna entrevistas realizadas en 2023 a personas que cumplían arresto domiciliario por causas del Poder Judicial de Buenos Aires, Argentina.
El formato de difusión de los hallazgos no es el de un artículo convencional, sino el de un corto documental que intercala los microrrelatos con análisis teórico.Desde una mirada antipunitivista, y recuperando vivencias del feminismo popular, se indaga cómo las sensibilidades de estas mujeres son permeadas. Así pues, pareciera que la vigilancia y el disciplinamiento pueden atravesar las corporalidades sin necesidad de muros

Resumen (en)

The experience of house arrest is little known, as it is lived
by hidden individuals whose existences become atomized. Studies on the subject show that, during this period,living conditions tend to deteriorate. In this context, what impact does house arrest have on bodies deprived of freedom? Are there points of comparison among individuals’ experiences, even if each person lives it in a particular way and under different circumstances? This research draws on the stories of two women whose narratives reflect profound changes that affect how they see themselves and how they move. Their testimonies engage in dialogue with twenty-one other interviews conducted in 2023 with individuals serving house arrest under the jurisdiction of the Buenos Aires Judiciary, Argentina. The format chosen to disseminate the findings is not a conventional article but rather a short documentary that interweaves micronarratives with theoreticalanalysis.
From an anti-punitive perspective and drawing on the
experiences of popular feminism, this study explores how
the sensitivities of these women are permeated. It thus
suggests that surveillance and disciplining can penetrate
bodies without the need for walls.

Resumen (pt)

A experiência da prisão domiciliar é pouco conhecida, pois é vivida por pessoas ocultas cujas existências se tornam atomizadas. Os estudos sobre o tema mostram que, durante esse período, as condições de vida tendem a se deteriorar. Nesse contexto, qual é o impacto da prisão domiciliar nos corpos privados de liberdade? Existem
pontos de comparação nas experiências dos indivíduos,
ainda que cada umx a viva de maneira particular e em
contextos distintos? Esta pesquisa recupera os relatos de duas mulheres cujas histórias refletem mudanças profundas que afetam a maneira de se verem e de se moverem. Seus testemunhos dialogam com outras vinte e uma entrevistas realizadas em 2023 com pessoas que cumpriam prisão domiciliar por causas do Poder Judiciário de Buenos Aires,Argentina. O formato de divulgação dos resultados não é o de um artigo convencional, mas o de um curta-metragem documental que intercalamicrorrelatos com análise teórica.
A partir de uma perspectiva antipunitivista e recuperando vivências do feminismo popular, investiga-se como as sensibilidades dessas mulheres são permeadas. Assim,
parece que a vigilância e o disciplinamento podem
atravessar as corporalidades sem necessidade de muros