DOI:
https://doi.org/10.14483/25909398.23578Publicado:
2025-12-18Número:
Vol. 13 Núm. 13 (2026): Enero-junio 2026Sección:
Sección CentralCorporeidade e ancestralidade: Percepções na experiência de um reinado do rosário - Ouro Pre to, Brasil
Corporeality and Ancestrality: Perceptions in the Experience of a Reinado of the Rosary – Ouro Preto, BrazilCorporeality and Ancestrality:
Corporalidad y ancestralidad: Percepciones en la experiencia de un reinado del Rosa rio – Ouro Preto, Brasil
Palabras clave:
Ancestrality, Congado, corporeality, Black Reign (en).Palabras clave:
Ancestralidad, Congado, corporeidad, Reinos Negros (es).Palabras clave:
Ancestralidade, Congado, Corporeidade, Reinados Negros (pt).Descargas
Resumen (pt)
Este trabalho discute as relações entre corporeidade e ancestralidade no fenômeno do Reinado de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito do Alto da Cruz, Ouro Preto, Brasil. O faz a partir das interlocuções com Kátia Silvério, capitã do grupo de congado e moçambique desta comunidade e personagem central na retomada do reinado, que deixou de ser realizado, por proibições da Igreja Católica. A cosmovisão presente na cultura dos reinados, aqui trazida pelas falas da capitã, conflui na cosmovisão Bantu-Kongo, apresentada por Fu-Kiau (2016) e na Filosofia da Ancestralidade discutida por Oliveira (2005). São esses aportes teóricos nos quais convergimos com a experiência reinadeira, além das obras de Martins (2021a; 2021b) e Irobi (2012). Fez-se uso da observação e descrição fenomenológica, além de entrevistas realizadas com a capitã. O trabalho vislumbra a vivência de uma corporeidade fundada na percepção de ancestralidade, entendida como força vital.
Resumen (en)
This study explores the relationship between corporeality and ancestry within the context of the Reinado of Our Lady of the Rosary, Saint Efigenia, and Saint Benedict of Alto da Cruz, located in Ouro Preto, Brazil. It draws on conversations with Kátia Silvério, captain of the local Congado and Moçambique group, who played a central role in the revival of the Reinado after it had been discontinued due to prohibitions imposed by the Catholic Church. The worldview embedded in the culture of the Reinado, as conveyed through the captain’s narratives, aligns with the Bantu-Kongo cosmology as presented by Fu-Kiau (2016) and the Philosophy of Ancestrality as discussed by Oliveira (2005). These theoretical frameworks, alongside the works of Martins (2021a; 2021b) and Irobi (2012), provide the conceptual foundation through which the Reinado experience is examined. The research methodology includes phenomenological observation and description, in addition to interviews conducted with the captain. The study contemplates the lived experience of a corporeality rooted in the perception of ancestry, understood as a vital force.
Resumen (es)
Este trabajo discute las relaciones entre corporeidad y ancestralidad en el fenómeno del Reinado de Nuestra Señora del Rosario, Santa Efigenia y San Benito del Alto da Cruz, Ouro Preto, Brasil. Lo hace a partir de las interlocuciones con Kátia Silvério, capitana del grupo de congado y moçambique de esta comunidad y personaje central en la reanudación del reinado, que había dejado de realizarse debido a prohibiciones de la Iglesia Católica. La cosmovisión presente en la cultura de los reinados, aquí traída a través de las palabras de la capitana, confluye con la cosmovisión Bantu-Kongo, presentada por Fu-Kiau (2016), y con la Filosofía de la Ancestralidad discutida por Oliveira (2005). Estos son los aportes teóricos con los que convergimos con la experiencia del reinado, además de las obras de Martins (2021a; 2021b) e Irobi (2012). Se utilizó la observación y descripción fenomenológica, y entrevistas realizadas con la capitana. El trabajo contempla la vivencia de una corporeidad fundada en la percepción de la ancestralidad, entendida como fuerza vital.
Referencias
Ferreira-Santos, M., & Almeida, R. (2019). Antropolíticas da educação (3ª ed.). FEUSP.
Fu-Kiau, K. K. B. (s.d.). A visão Bantu-Kongo da sacralidade (V. O. Pinto, Trad.). Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu – Acbantu. (Obra original publicada em 1991 como Self Healing Power and Therapy).
Fu-Kiau, K. K. B. (2019). Cosmologia africana dos Bantu-Kongo: Princípios de vida e vivência. In T. S. N. Santos, A cosmologia africana dos Bantu-Kongo por Bunseki Fu-Kiau: Tradução negra, reflexões e diálogos a partir do Brasil (Tese de doutorado, Universidade de São Paulo).
Galante, R. B. F. (2022). “Essa gunga veio de lá!” – Sinos e sineiros na África Centro-Ocidental e no Brasil centro-africano (Tese de doutorado, Universidade de São Paulo).
Gomes, N. P. M., & Pereira, E. A. (1988). Negras raízes mineiras: Os Arturos. Ministério da Cultura/EDUFJF.
Irobi, E. (2012). O que eles trouxeram consigo: Carnaval e persistência da performance estética africana na diáspora. Projeto História, (44), 273–293.
Lucas, G. (2014). Os sons do Rosário: O Congado Mineiro dos Arturos e Jatobá. Editora UFMG.
Martins, L. M. (2003). Performances da oralitura: Corpo, lugar da memória. Letras, (26), 63–81. https://doi.org/10.5902/2176148511881.
Martins, L. M. (2021a). Afrografias da memória: O reinado do Rosário do Jatobá. Maza Edições.
Martins, L. M. (2021b). Performances do tempo espiralar: Poéticas do corpo-tela. Cobogó.
Oliveira, E. D. de. (2005). Filosofia e ancestralidade: Corpo e mito na filosofia da educação brasileira (Tese de doutorado, Universidade Federal do Ceará).
Oliveira, E. D. de. (n.d.). Epistemologia da ancestralidade. https://filosofia-africana.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/eduardo_oliveira_-_epistemologia_da_ancestralidade.pdf (Acesso em 13 de maio de 2024).
Santos, A. M. dos. (2019). O Grande Anganga Muquixe Chico Rei: A presença do mito negro no Reinado do Alto da Cruz e nas escolas de Ouro Preto/MG (Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Ouro Preto).
Santos, A. M. dos, & Saura, S. C. (2024). Proibições, censuras e impedimentos a culturas de matriz africana: Uma breve discussão. FDC, 10.
Santos, T. S. N. (2019). A cosmologia africana dos Bantu-Kongo por Bunseki Fu-Kiau: Tradução negra, reflexões e diálogos a partir do Brasil (Tese de doutorado, Universidade de São Paulo).
Saura, S. C., & Zimmermann, A. C. (2018). Gaston Bachelard: Contribuições para o estudo do corpo e do movimento. In A. C. O. Cardona et al. (Orgs.), Red de Educación Contemporánea en Latinoamérica: Tendencias latinoamericanas en investigación (Vol. II). Universidade La Gran Colombia.
Slenes, R. W. (1991-1992). “Malungo, Ngoma vem!”: África coberta e descoberta no Brasil. Revista USP, (12), 48–67. Também publicado em Cadernos do Museu da Escravatura, (1), Luanda, 1995. https://ppgh.ufba.br/sites/ppgh.ufba.br/files/1_-_slenes_malungu2001_pag_normal_-_19.04.18_0.pdf (Acesso em 1 de maio de 2024).
Cómo citar
APA
ACM
ACS
ABNT
Chicago
Harvard
IEEE
MLA
Turabian
Vancouver
Descargar cita
Licencia
Derechos de autor 2025 Amanda Melissa dos Santos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
This work is licensed under a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.es




