Estallido Cultural en Colombia: Vivir Sabroso y Ollas Comunitarias como Pedagogías de Solidaridad

Colombia’s Cultural Explosion: Vivir Sabroso and Ollas Comunitarias as Pedagogies of Solidarity

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Resumen (es)

Este artículo analiza el estallido cultural del ‘28A’, el mayor paro nacional en Colombia de los últimos tiempos, con el propósito de comprender la protesta desde el punto de vista de jóvenes artistas que salieron a marchar.

Combina las herramientas analíticas de los estudios de performance con un enfoque decolonial, para analizar las protestas sociales como “luchas epistémicas” en relación con pedagogías alternativas de resistencia y solidaridad.

Sigue el compromiso decolonial de pensar desde y con los discursos y prácticas de los pueblos indígenas, afrodescendientes, mestizxs y jóvenes, mientras extiende las filosofías y praxis indígenas, negras y decolonialiales a espacios como las artes escénicas, el circo y la nación mestiza. Se observa que, a medida que esas prácticas trascienden comunidades afro e indígenas específicas, el estallido cultural no solo desafía la idea de la nación mestiza, sino que revela la prevalencia de diálogos interepistémicos y pedagogías de solidaridad entre jóvenes artistas en Colombia. En el contexto posterior al 28A y el estallido cultural, esos diálogos han sido acompañados por otros sectores de la sociedad, como se revela en las actuales elecciones presidenciales, donde filosofías afro e indígenas están siendo finalmente consideradas como formas válidas de gobernanza dentro de la nación mestiza

Resumen (en)

This article analyzes the cultural explosion of “28A,” the largest national strike in Colombia’s recent times. It aims to further understand the protest from the point of view of young artists that went out to protest. Following analytical tools borrowed from the performance studies, I bring a decolonial approach to the performance studies debate, analyzing social protests as “epistemological struggles” in relation to alternative pedagogies of resistance and solidarity. I join the decolonial commitment of this special issue by thinking from and with Indigenous, Black, Mestizxs, and Youth discourses and praxes, while opening Indigeneity, Blackness, and decoloniality to other spaces like the performing arts, circus, and the mestizo nation. I draw attention to Afro and Indigenous philosophies and practices that influence circus practice in Colombia. As those praxes transcend specific Afro and Indigenous communities, the cultural explosion not only challenges the idea of the mestizo nation but also reveals the prevalence of inter-epistemic dialogues and pedagogies of solidarity among young artists in Colombia. In the aftermath of 28A and its cultural explosion, those dialo[1]gues have been joined by other sectors of society as revealed in the current presidential elections, where Afro and Indigenous philosophies are finally being considered as valid alternative forms of governance within the mestizo nation.

Resumen (pt)

Este artigo analisa a eclosão cultural da '28A', a maior greve nacional na Colômbia dos últimos tempos, com o objetivo de compreender o protesto do ponto de vista dos jovens artistas que saíram para marchar. Combina as ferramentas analíticas dos estudos da performance com uma abordagem decolonial, para analisar os protestos sociais como “lutas epistémicas” em relação a pedagogias alternativas de resistência e solidariedade. Continua o compromisso decolonial de pensar a partir e com os discursos e práticas dos povos indígenas, afrodescendentes, mestiços e jovens, ao mesmo tempo que estende as filosofias e práxis indígenas, negras e decoloniais a espaços como as artes cênicas, o circo e a nação mestiça. Observase que, à medida que essas práticas transcendem comunidades afro e indígenas específicas, a explosão cultural não apenas desafia a ideia da nação mestiça, mas também revela a prevalência de diálogos interepistêmicos e de pedagogias de solidariedade entre jovens artistas na Colômbia. No contexto pós-28A e da eclosão cultural, estes diálogos foram acompanhados por outros sectores da sociedade, como revelado nas actuais eleições presidenciais, onde as filosofias afro e indígenas estão finalmente a ser consideradas como formas válidas de governação dentro da nação