DOI:
https://doi.org/10.14483/25909398.23582Publicado:
2025-12-18Número:
Vol. 13 Núm. 13 (2026): Enero-junio 2026Sección:
Sección CentralCorpoCidade e as epistemologias dos ventos: uma experiência de liberdade
BodyCity and the Epistemologies of the Winds: An Experience of Freedom
CuerpoCiudad y las epistemologías de los vientos: una experiencia de libertad
Palabras clave:
Territorialities, Body-Territory-Nature,, Geopoetic Crossroads (en).Palabras clave:
Territorialidades, Cuerpo-Territorio-Naturaleza, Encrucijadas Geopoéticas (es).Palabras clave:
Territorialidades, Corpo-Território-Natureza, Encruzilhadas Geopoéticas (pt).Descargas
Resumen (pt)
Durante o “V Encontro Latino-americano de Investigadores(as) sobre Corpos e Corporalidades nas Culturas” foi oferecida a oficina “CORPOCIENTE E CIDADE: CORPO-ORALIDADES EM LUTA, SAÚDE E A CIÊNCIA DE SI E(M) RESISTÊNCIA”. Reflete-se neste manuscrito sobre a experiência da construção da oficina, mais especificamente sobre o diálogo teórico-metodológico entre as referências utilizadas pelos pesquisadores e seus métodos próprios desenvolvidos cotidianamente na relação Corpo - Natureza. Este aprofundamento foi solicitado por uma participante após a oficina pois, ainda que houvesse já vivenciado práticas de yoga e/ou conscientização corporal, não havia protagonizado o diálogo que a oficina propôs. Os idealizadores, discentes do Programa de Pós-Graduação em Geografia, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), embasam suas pesquisas em andamento, sendo um mestrado e um doutorado, em ancestralidades originárias, afrodiaspóricas e em práticas aliançadas afroindígenas como a Capoeira, o Jongo, entre outras. Consideram-se as epistemologias corporais contracoloniais eficientes inspirações para práxis com e pela diferença que não busca necessariamente o consenso e tampouco evita o conflito.
Resumen (en)
During the 5th Latin American Meeting of Researchers on Bodies and Corporalities in Cultures, the workshop “corpociente e cidade: corpo-oralidades em luta, saúde e a ciência de si e(m) resistência” was offered. This manuscript reflects on the experience of creating the workshop—specifically, on the theoretical–methodological dialogue between the references employed by the researchers and the methods they develop daily within the Body–Nature relationship. This in-depth reflection was prompted by a participant after the workshop, who noted that although she had previously engaged in yoga and body awareness practices, she had never been the protagonist of the kind of dialogue proposed in the session.
The workshop creators, graduate students in the Postgraduate Program in Geography at the State University of Rio de Janeiro (UERJ), ground their ongoing research—one at the master’s and one at the doctoral level—in originary ancestries and Afro-diasporic and Afro-Indigenous allied practices such as Capoeira and Jongo, among others. Countercolonial body epistemologies are considered powerful sources of inspiration for a praxis with and for difference—one that does not necessarily seek consensus or avoid conflict.
Resumen (es)
Durante el «V Encuentro Latinoamericano de Investigadores sobre Cuerpos y Corporalidades en las Culturas» se ofreció el taller «corpociente e cidade: corpo-oralidades em luta, saúde e a ciência de si e(m) resistência». Este manuscrito reflexiona sobre la experiencia de construcción del taller, más específicamente sobre el diálogo teórico-metodológico entre las referencias empleadas por las investigadoras y los métodos que desarrollan cotidianamente en la relación Cuerpo–Naturaleza. Esta reflexión en profundidad fue solicitada por una participante después del taller, ya que, aunque había experimentado previamente prácticas de yoga y/o conciencia corporal, no había sido protagonista del tipo de diálogo propuesto por la actividad.
Las creadoras, estudiantes del Programa de Posgrado en Geografía de la Universidad del Estado de Río de Janeiro (UERJ), fundamentan sus investigaciones en curso —una de maestría y otra de doctorad — en ancestralidades originarias y en prácticas afrodiásporicas y afroindígenas aliadas, como la Capoeira y el Jongo, entre otras. Las epistemologías contracoloniales del cuerpo se consideran fuentes potentes de inspiración para una praxis con y para la diferencia, que no busca necesariamente el consenso ni evita el conflicto.
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