Exploraciones del cuerpo en torno a la política del religar sentidos

Body explorations around the politic of reconnection of senses

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Abstract (es)

Como investigadoras del campo de la salud, nos ocupa pensar cómo nuestros cuerpos son habitados por fuerzas que los afectan y se materializan en las intervenciones que realizamos desde las diferentes instituciones en las que estamos trabajando. Aparece allí una dueñidad que como expresión de las desigualdades estructurales habilita jerarquías en relación a los cuerpos. ¿Quiénes podemos desnaturalizar esa relación de fuerzas que parece conocer el cuerpo mejor que quien lo vive? ¿Cómo se expresan esas fuerzas que jerarquizan el saber de unes sobre otres? Ensayamos algunos caminos reafirmando que el cuidado de la vida es singular, colectivo y esencialmente político; un ejercicio de religar entendido como ética, como práctica de lo que se piensa y siente a la vez, que actúa como manifestación de un pensamiento sensible. Re-politizar los cuidados nos permite abrir otros sentidos en relación a la emancipación de nuestros cuerpos.

Abstract (en)

As researchers in the field of health, we are concerned about how our bodies are inhabited by forces that affect them and that materialize in the interventions we carry out in different institutions in which we are working. There appears an “ownership” (dueñidad) that as an expression of structural inequalities enables hierarchies in relation to bodies. Who can distort this relationship of forces that seems to know the body better than the one who lives it? How are those forces that hierarchize the knowledge of some over others expressed? We rehearsed some paths reaffirming that the care of life is singular, collective and essentially political; an exercise in reconnecting understood as ethics, as a practice of what is thought and felt at the same time, which acts as a manifestation of sensitive thinking. Re-politicizing care allows us to open other senses in relation to the emancipation of our bodies.

Abstract (pt)

Como pesquisadoras do campo da saúde, preocupamo-nos em pensar como nossos corpos são habitados por forças que os afetam e se materializam nas intervenções que realizamos nas diferentes instituições em que estamos inseridas. Surge uma “apropriação” (dueñidad) que como expressão das desigualdades estruturais possibilita hierarquias em relação aos corpos. Quem pode distorcer essa relação de forças que parece conhecer melhor o corpo do que quem o vive? Como se expressam essas forças que hierarquizam o conhecimento de unes sobre os outres? Ensaiamos alguns caminhos reafirmando que o cuidado com a vida é singular, coletivo e essencialmente político; um exercício de religação entendido como ética, como prática do que se pensa e se sente ao mesmo tempo, que funciona como manifestação do pensamento sensível. Repolitizar o cuidado permite abrir outros sentidos em relação à emancipação de nossos corpos.