DOI:
https://doi.org/10.14483/23464712.15459Publicado:
2020-09-01Um experimento didático sobre funções no ensino fundamental à luz da educação matemática crítica
A teaching experiment on functions in key education in the light of critical mathematical education
Una experiencia docente sobre funciones en la educación básica a la luz de la educación matemática crítica
Palavras-chave:
mathematical learning, cooperation, critical mathematics education, functions (en).Palavras-chave:
aprendizaje matemático, cooperación, educación crítica en matemáticas, funciones (es).Palavras-chave:
aprendizagem matemática, cooperação, educação matemática crítica, funções (pt).Downloads
Resumo (pt)
Este texto tem como objetivo apresentar e analisar os resultados de uma sequência de atividades, as quais fazem parte de um experimento piloto em um curso de Mestrado em Ensino de Matemática, e que foi utilizado para iniciar o estudo do conteúdo de funções por um grupo de estudantes do oitavo ano do ensino básico. Com este artigo, estabelecemos uma reflexão sobre como o trabalho coletivo entre os estudantes proporciona uma possível criação de conhecimentos matemáticos. Baseamos teoricamente o presente trabalho nas ideias sobre cooperação de Jean Piaget e educação matemática crítica de Ole Skovsmose, já que as atividades exploradas pelos estudantes fizeram emergir discussões coletivas e reflexões sobre a sociedade em que os estudantes vivem. Caracteriza-se o presente estudo com um viés metodológico qualitativo o qual permitiu, a partir das análises feitas nos diálogos entre os estudantes participantes do experimento, observar a título de conclusão, que uma ação coletiva durante a exploração das situações apresentadas e que envolveram o assunto funções, convergiu para uma construção de conhecimentos matemáticos e também contribuiu para uma formação plural dos envolvidos.
Resumo (en)
This text aims to present and analyze the results of a sequence of activities, which are part of a pilot experiment in a master's degree course in Mathematics Teaching, and that was used to start the study of the content of functions by a group of eighth grade students in primary school. With this article, we establish a reflection on how the collective work among students provides a possible creation of mathematical knowledge. We theoretically base this paper on Jean Piaget's ideas on cooperation and Ole Skovsmose's critical mathematical education, as the activities explored by students have given rise to collective discussions and reflections on the society in which students live. This study is characterized by a qualitative methodological bias which allowed, from the analysis made in the dialogues between the students participating in the experiment, to conclude by way of conclusion that a collective action during the exploration of the situations presented and that involved the subject functions, converged to a construction of mathematical knowledge and also contributed to a plural formation of those involved.
Resumo (es)
Este texto tiene como objetivo presentar y analizar los resultados de una secuencia de actividades que forman parte de un experimento piloto en un curso de Maestría en Enseñanza de las Matemáticas que se utilizó para iniciar el estudio del contenido de las funciones por un grupo de estudiantes de octavo grado. Hicimos una reflexión sobre cómo el trabajo colectivo entre los estudiantes proporciona una posible creación
de conocimiento matemático. Teóricamente, basamos este artículo en las ideas de Jean Piaget sobre cooperación y educación matemática crítica de Ole Skovsmose, ya que las actividades desarrolladas por los estudiantes llevaron a discusiones colectivas y reflexiones sobre la sociedad en la que viven los estudiantes. El presente estudio se caracteriza por un sesgo metodológico cualitativo que permitió, a partir del análisis
realizado en los diálogos entre los estudiantes que participaron en el experimento, concluir que una acción colectiva durante el estudio de las situaciones presentadas y que involucraba el tema de funciones, convergió en la construcción del conocimiento matemático y también contribuyó a la formación plural de los involucrados.
Referências
ALTENHOFEN, M.E. Atividades contextualizadas nas aulas de matemática para a formação de um cidadão crítico. 108f. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2008. Disponível em:<http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/3332/1/403145.pdf>. Acesso em agosto de 2019
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Editora. Porto. 1994.
BONA, A.S. Espaço de aprendizagem digital da matemática: o aprender a aprender por cooperação. 248f. Tese de Doutorado. Centro de Estudos Interdisciplinares em Novas Tecnologias da Educação. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2012. Disponível em:<http://hdl.handle.net/10183/63132>. Acesso em agosto de 2019.
BORTOLUCCI, R. S. Respondendo a pergunta: Por que ensinar Matemática na Escola Básica?161f. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática - Área de Concentração em Ensino e Aprendizagem de Matemática e seus Fundamentos Filosóficos-Científicos. Universidade Estadual Paulista. 2011. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/91042/bortolucci_rs_me_rcla.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em agosto de 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília, DF. 2017. Disponível em:<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em agosto de 2019.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3a. Edição. Artmed. Porto Alegre: Brasil. 2009.
GOMES, R. C. S.; GHEDIN, E. O desenvolvimento cognitivo na visão de Jean Piaget e suas implicações a educação científica. VIII ENPEC: Encontro Nacional de Pesquisa em educação em Ciências. Dezembro, 2011. Disponível em: <http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R1092-2.pdf>. Acesso em agosto de 2019.
MILANI, R. O processo de aprender a dialogar por futuros professores de matemática com seus alunos no estágio supervisionado.240f. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática do Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Universidade Estadual Paulista. 2015. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/handle/11449/124074>. Acesso em agosto de 2019.
PIAGET, J. Estudos Sociológicos. Forense. Rio de Janeiro: Brasil. 1973.
PINTO, S.R. Ensino de funções quadráticas com o GeoGebraGraphingCalculator na escola básica: um olhar para a cooperação entre os estudantes. 84f. Trabalho de conclusão de curso. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2018. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/179453>. Acesso em agosto de 2019.
SKOVSMOSE, O. Desafios da Reflexão em Educação Matemática Crítica. 1a. ed. Papirus. Campinas: Brasil. 2008.
TREVISO, V.C. As relações sociais para Jean Piaget: implicações para a Educação Escolar. 73f. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual Paulista, Araraquara. 2013. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/handle/11449/90280>. Acesso em agosto de 2019.
Como Citar
APA
ACM
ACS
ABNT
Chicago
Harvard
IEEE
MLA
Turabian
Vancouver
Baixar Citação
Licença
Gôndola, Ens Aprend Cienc. é uma publicação de acesso aberto, sem encargos econômicos para autores ou leitores. A publicação, consulta ou download do conteúdo da revista não gera nenhum custo para autores ou leitores, uma vez que a Universidade do Distrito Francisco José de Caldas assume os custos relacionados à edição, gerenciamento e publicação. Os pares avaliadores não recebem nenhuma compensação econômica por sua valiosa contribuição. O trabalho de todos os atores mencionados acima é entendido como uma contribuição para o fortalecimento e crescimento da comunidade de pesquisa no campo do Ensino de Ciências.
A partir de 1º de dezembro de 2018 o conteúdo da revista são publicados sob os termos da Licença Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0), sob a qual outros podem distribuir, remix, tweak , e criar a partir do trabalho de forma não comercial, desde que eles dêem crédito e licenciam suas novas criações sob as mesmas condições.
Os detentores dos direitos autorais são os autores e a revista Góndola, Ens Aprend Cienc. Os proprietários mantêm todos os direitos sem restrições, respeitando os termos da licença relativa à consulta, download e distribuição do material.
Quando o trabalho ou qualquer um dos seus elementos estiver no domínio público de acordo com a lei aplicável, esta situação não será afetada pela licença.
Da mesma forma, incentivamos os autores a depositar suas contribuições em outros repositórios institucionais e temáticos, com a certeza de que cultura e conhecimento são bons para todos e para todos.