Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas

Teaching of science for blind or visually impaired students: a study on teacher perceptions, curriculum content, and assistive technologies

Enseñanza de ciencias para estudiantes ciegos o con baja visión: un estudio sobre las percepciones docentes, los contenidos curriculares y las tecnologías de asistencia

Autores/as

Palabras clave:

Inclusão escolar, Ensino de ciências, Deficiência visual, Tecnologias Assistivas, Didática Multissensorial (pt).

Palabras clave:

School inclusion, Science Education, Visual Impairment., Assistive technologies, Multisensory didactics (en).

Palabras clave:

Inclusión escolar, Enseñanza de ciencias, Discapacidad visual, Tecnologías de Asistencia, Didáctica Multisensorial (es).

Resumen (pt)

O ensino de ciências da natureza e matemática para alunos cegos ou com baixa visão é um desafio. Assim, este trabalho investiga o ensino de ciências para esses estudantes, a partir da perspectiva dos docentes atuantes na educação básica, visando identificar os conteúdos mais desafiadores e compreender os motivos dessas dificuldades no contexto do ensino de ciências da natureza e matemática. Para tanto, busca-se classificar os conteúdos considerados mais difíceis de ensinar para alunos cegos ou com baixa visão, com base nas percepções dos docentes. Também são identificar os motivos pelos quais esses conteúdos são considerados mais difíceis de ensinar para alunos cegos ou com baixa visão, levando em conta as experiências e conhecimentos dos docentes. Por fim, o trabalho especificar quais desses conteúdos são próprios da área de ciências da natureza e matemática. Para isso, a pesquisa adotou uma abordagem quantitativa e descritiva, utilizando métodos de análise estatística textual para analisar os dados. Foram identificadas três categorias: Didática Multissensorial, Tecnologias Assistivas e Conteúdos Difíceis de Ensinar. As categorias encontradas nesta pesquisa estão intrinsecamente relacionadas e complementam-se no contexto do ensino para estudantes cegos ou com baixa visão, contribuindo para uma educação inclusiva de qualidade. Os resultados sinalizam que o público investigado entende que certos contéudos não podem aprendidos por esses estudantes. Assim, alguns dados sinalizam que esse público pode não ser capaz de aprender certos conteúdos, e isso não nos parece coerente. É necessário superar estereótipos e preconceitos, garantindo que esses estudantes sejam acolhidos e valorizados em todas as etapas da educação.

Resumen (en)

The teaching of natural sciences and mathematics to blind or visually impaired students poses a challenge. Thus, this work investigates the education of sciences for these students, from the perspective of educators engaged in basic education, with the aim of identifying the most challenging content and comprehending the reasons for these difficulties in the context of teaching natural sciences and mathematics. To this end, an effort is made to classify the contents considered most difficult to teach to blind or visually impaired students, based on educators' perceptions. The reasons why these contents are deemed more challenging to teach to blind or visually impaired students are also identified, taking into account educators' experiences and knowledge. Finally, the work specifies which of these contents belong to the field of natural sciences and mathematics. For this purpose, the research adopted a quantitative and descriptive approach, utilizing methods of textual statistical analysis to scrutinize the data. Three categories were identified: Multisensory Didactics, Assistive Technologies, and Difficult-to-Teach Contents. These categories found in this research are inherently related and complement each other in the context of education for blind or visually impaired students, contributing to a quality inclusive education. The results indicate that the surveyed audience understands that certain contents cannot be learned by these students. Thus, some data suggest that this audience may not be able to learn certain contents, and this does not seem coherent to us. It is necessary to overcome stereotypes and prejudices, ensuring that these students are welcomed and valued at all stages of education.

Resumen (es)

La enseñanza de las ciencias naturales y las matemáticas para estudiantes ciegos o con baja visión representa un desafío. Por lo tanto, este trabajo investiga la educación en ciencias para estos estudiantes, desde la perspectiva de educadores involucrados en la educación básica, con el objetivo de identificar el contenido más desafiante y comprender las razones de estas dificultades en el contexto de la enseñanza de las ciencias naturales y las matemáticas. Con este fin, se realiza un esfuerzo para clasificar los contenidos considerados más difíciles de enseñar a estudiantes ciegos o con baja visión, basándose en las percepciones de los educadores. También se identifican las razones por las cuales se considera que estos contenidos son más difíciles de enseñar a estudiantes ciegos o con baja visión, teniendo en cuenta las experiencias y conocimientos de los educadores. Finalmente, el trabajo especifica qué contenidos pertenecen al campo de las ciencias naturales y las matemáticas. Para ello, la investigación adoptó un enfoque cuantitativo y descriptivo, utilizando métodos de análisis estadístico textual para escrutar los datos. Se identificaron tres categorías: Didáctica Multisensorial, Tecnologías de Asistencia y Contenidos Difíciles de Enseñar. Estas categorías encontradas en esta investigación están intrínsecamente relacionadas y se complementan en el contexto de la educación para estudiantes ciegos o con baja visión, contribuyendo a una educación inclusiva de calidad. Los resultados indican que el público encuestado comprende que ciertos contenidos no pueden ser aprendidos por estos estudiantes. Por lo tanto, algunos datos sugieren que este público puede no ser capaz de aprender ciertos contenidos, y esto no nos parece coherente. Es necesario superar estereotipos y prejuicios, asegurando que estos estudiantes sean bienvenidos y valorados en todas las etapas de la educación.

Biografía del autor/a

Luciana Maria Estevam Marques, Universidade Estadual de Campinas

Doutoranda da Universidade Estadual de Campinas. Possui graduação em Pedagogia - Faculdades Integradas Maria Imaculada (1998), especialista em Atendimento Educacional Especializado pela UNESP de Marília e Educação Empreendedora pela Universidade Federal de São João Del Rei. Atualmente é professora de ensino fundamental da Prefeitura Municipal de Mogi Guaçu. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial atuando principalmente nos seguintes temas: educação, arte e música; como benefício no trabalho de educação especial .É mestra pela Universidade Federal de São Carlos, campus Araras, em Educação Ciências e Matemática. É membro do Laboratório de tecnologias e inclusão da Universidade Federal de São Carlos- campus ARARAS- SP. Realiza projetos na área de tecnologia educacional. Atualmente contribuiu com o jornal JC de Rio Claro, na coluna "O extraordinário mundo do conhecimento" a partir de textos narrativos nas temáticas de Ciência e Matemática pautados nas habilidades previstas na BNCC. Realiza pesquisa na área de Competências Socioemocionais ministrando curso de formação para professores de diversos segmentos.

Osório Augusto Souza Neto, Universidade Estadual de Campinas

Doutorando em Educação pela UNICAMP (2022), Mestre em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal de São Carlos (2019), pós-graduado em Matemática e Física (2004) e em Gestão Escolar(2019), licenciado em Matemática (2003) e em Pedagogia (2021). Atualmente é Supervisor Educacional de uma Rede de Ensino. Tem experiência na área de Matemática e Ciências da Natureza, atuando principalmente como pesquisador nos seguintes temas: Educação inclusiva, Ensino de ciências da Natureza e Matemática e uso de Tecnologias Digitais no contexto educacional. É pesquisador do Laboratório de Tecnologias e Inclusão, da Ufscar de Araras ( LABINTEC) e do Laboratório de Inovação Tecnológica Aplicada na Educação da UNICAMP (LANTEC ), em temas relacionados à educação inclusiva e às tecnologias digitais.

Referencias

Ballestero-Alvarez, J. A. (2003). Multissensorialidade no ensino de desenho a cegos. (Dissertação de Mestrado). Escola de Comunicações e Artes, Universidade Estadual de São Paulo.

Brasil. Casa Civil. (2004). Decreto nº 5.296 de 2 de Dezembro de 2004. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm.

Brasil. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2023). Censo da educação básica 2022: resumo técnico. Brasília: Inep.

Brasil. Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular - A Educação é a Base. Etapa do Ensino Médio. Brasília. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.

Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013a). IRAMUTEQ: Um Software Gratuito para Análise de Dados Textuais. Temas em Psicologia, 21(2), 513-518.

https://doi.org/10.9788/TP2013.2-16

Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013b). Tutorial para uso do software de análise textual IRAMUTEQ. Florianopolis-SC: Universidade Federal de Santa Catarina.

Camargo, E. P. (2016). Saberes docentes mobilizados nos contextos da formação em licenciatura em física e dos estudantes com e sem deficiência visual. (Tese de livre-docência). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/143042.

Camargo, E. P. (2012a). Saberes docentes para a inclusão do aluno com deficiência visual em aulas de Física (1st ed., Vol. 1). São Paulo, Brazil: Unesp.

https://doi.org/10.7476/9788539303533

Camargo, E. P. (2012b). O Perceber e o Não Perceber: algumas reflexões acerca do que conhecemos por meio de diferentes formas de percepção. In E. F. S. Masini (Org.), Perceber: raíz do conhecimento. São Paulo: Vetor.

Carvalho, A. M. P., & Sasseron, L. H. (2018). Ensino e aprendizagem de Física no Ensino Médio e a formação de professores. Estudos Avançados, 32(94), 43-55.

https://doi.org/10.1590/s0103-40142018.3294.0004

Carvalho, M. S., & Struchiner, C. J. (1992). Análise de Correspondência: Uma Aplicação do Método à Avaliação de Serviços de Vacinação. Caderno de Saúde Pública, 8(3), 284-301.

https://doi.org/10.1590/S0102-311X1992000300008

Costa, S. (2005). A formação do professor e suas implicações éticas e estéticas. Psicopedagogia online. Educação e saúde mental. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=567.

Dainez, D., & Smolka, A. L. B. (2019). A função social da escola em discussão, sob a perspectiva da educação inclusiva. Educação e Pesquisa, 45, e188816.

https://doi.org/10.1590/s1678-4634201945187853

Demo, P. (2000). Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas.

Lahlou, S. (2012). Text Mining Methods: An answer to Chartier and Meunier. Papers on Social Representations, 20(38), 1-7.

Levin, J., & Fox, J. A. (2004). Estatística para ciências humanas. São Paulo: Pearson.

Molena, J. C. (2018). Ensino de Química para alunos com Deficiência Visual: investigando a percepção de professores sobre o processo de conceitualização. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de São Carlos, campus Araras.

Oliveira, C. A., & de Souza Amancio, J. R. (2022). Experiências Formativas Potencializadas Pelas Tecnologias Digitais Nas Aulas De Matemática. Revista Docência e Cibercultura, 6(3), 165-179.

https://doi.org/10.12957/redoc.2022.63254

Paiva, L. E. B. et al.. Planned behavior and religious beliefs as antecedents to entrepreneurial intention: a study with university students. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 21, n. 2, p. eRAMG200022, 2020.

https://doi.org/10.1590/1678-6971/eramg200022

Ratinaud, P., & Marchand, P. (2012). Application de la méthode ALCESTE à de "gros" corpus et stabilité des "mondes lexicaux" : analyse du "CableGate" avec IraMuTeQ. In Actes des 11eme Journées internationales d'Analyse statistique des Données Textuelles. 11eme Journées internationales d'Analyse statistique des Données Textuelles. Liège, JADT 2012, 835-844.

Sartoretto, M. L., & Bersch, R. (s.d.). Assistiva Tecnologia e Educação. Disponível em: http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html.

Sasseron, L. H. (2015). Una breve reflexión sobre la Enseñanza de la Física en la sociedad actual. Quehacer educativo, 19(37), 10-14.

Soler, M. A. (1999). Didáctica multissensorial de las ciencias: un nuevo método para alumnos ciegos, deficientes visuales, y también sin problemas de visión. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica.

Veer, R. V. D., & Valsiner, J. (1996). Defectologia. In R. V. D. Veer & J. Valsiner (Eds.), Vygotsky: uma síntese (pp. 73-92). São Paulo: Edições Loyola.

Vigotski, L. S. (1997). Obras Escogidas: V Fundamentos de Defectología. Editora Aprendizaje Visor. 2ª ed. Madrid, p.391.

Yamazaki, S. C., Angotti, J. A. P., & Delizoicov, D. (2017). Aprender como Ensinar Física através do Livro Texto de Ciclo Básico Universitário: um Fenômeno Didático em questão. Amazônia - Revista de Educação em Ciências e Matemática, 13(28), 5-22.

https://doi.org/10.18542/amazrecm.v13i28.4875

Cómo citar

APA

Veraszto, E. V., Marques, L. M. E., y Souza Neto, O. A. (2025). Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas. Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias, 20(1). https://doi.org/10.14483/23464712.21106

ACM

[1]
Veraszto, E.V. et al. 2025. Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas. Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias. 20, 1 (ene. 2025). DOI:https://doi.org/10.14483/23464712.21106.

ACS

(1)
Veraszto, E. V.; Marques, L. M. E.; Souza Neto, O. A. Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas. Góndola Enseñ. Aprendiz. Cienc. 2025, 20.

ABNT

VERASZTO, Estéfano Vizconde; MARQUES, Luciana Maria Estevam; SOUZA NETO, Osório Augusto. Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas. Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias, [S. l.], v. 20, n. 1, 2025. DOI: 10.14483/23464712.21106. Disponível em: https://revistas.udistrital.edu.co/index.php/GDLA/article/view/21106. Acesso em: 14 abr. 2025.

Chicago

Veraszto, Estéfano Vizconde, Luciana Maria Estevam Marques, y Osório Augusto Souza Neto. 2025. «Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas». Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias 20 (1). https://doi.org/10.14483/23464712.21106.

Harvard

Veraszto, E. V., Marques, L. M. E. y Souza Neto, O. A. (2025) «Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas», Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias, 20(1). doi: 10.14483/23464712.21106.

IEEE

[1]
E. V. Veraszto, L. M. E. Marques, y O. A. Souza Neto, «Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas», Góndola Enseñ. Aprendiz. Cienc., vol. 20, n.º 1, ene. 2025.

MLA

Veraszto, Estéfano Vizconde, et al. «Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas». Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias, vol. 20, n.º 1, enero de 2025, doi:10.14483/23464712.21106.

Turabian

Veraszto, Estéfano Vizconde, Luciana Maria Estevam Marques, y Osório Augusto Souza Neto. «Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas». Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias 20, no. 1 (enero 27, 2025). Accedido abril 14, 2025. https://revistas.udistrital.edu.co/index.php/GDLA/article/view/21106.

Vancouver

1.
Veraszto EV, Marques LME, Souza Neto OA. Ensino de ciências para alunos cegos ou com baixa visão: um estudo sobre percepções docentes, conteúdos curriculares e tecnologias assistivas. Góndola Enseñ. Aprendiz. Cienc. [Internet]. 27 de enero de 2025 [citado 14 de abril de 2025];20(1). Disponible en: https://revistas.udistrital.edu.co/index.php/GDLA/article/view/21106

Descargar cita

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.

##plugins.generic.pfl.publicationFactsTitle##

Metric
##plugins.generic.pfl.thisArticle##
##plugins.generic.pfl.otherArticles##
##plugins.generic.pfl.peerReviewers## 
2.4 promedio

##plugins.generic.pfl.reviewerProfiles##  N/D

##plugins.generic.pfl.authorStatements##

##plugins.generic.pfl.authorStatements##
##plugins.generic.pfl.thisArticle##
##plugins.generic.pfl.otherArticles##
##plugins.generic.pfl.dataAvailability## 
##plugins.generic.pfl.dataAvailability.unsupported##
##plugins.generic.pfl.averagePercentYes##
##plugins.generic.pfl.funders## 
N/D
32% con financiadores
##plugins.generic.pfl.competingInterests## 
N/D
##plugins.generic.pfl.averagePercentYes##
Metric
Para esta revista
##plugins.generic.pfl.otherJournals##
##plugins.generic.pfl.articlesAccepted## 
Artículos aceptados: 65%
33% aceptado
##plugins.generic.pfl.daysToPublication## 
##plugins.generic.pfl.numDaysToPublication##
145

Indexado: {$indexList}

    ##plugins.generic.pfl.indexedList##
##plugins.generic.pfl.editorAndBoard##
##plugins.generic.pfl.profiles##
##plugins.generic.pfl.academicSociety## 
Universidad Distrital Francisco José de Caldas

PFL

1 2 3 4 5
Not useful Very useful
Loading...